Levantamento mostra variação de -1,1% em abril e de -1,7% em março. Na média nacional, varejo registrou alta de 1,8%. Segmento de tecidos, vestuário e calçados tiveram alta de 13,8%, puxando para cima o desempenho do comércio varejista no Brasil
Celso Tavares/G1
As vendas no varejo em Alagoas caíram pelo segundo mês seguido. A informação é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foi registrada uma variação de -1,1% em abril. Em março, a variação foi de -1,7%. A mesma pesquisa também já tinha apontado uma outra variação negativa em janeiro, de -3,7%.
Em relação a abril de 2020, quando o estado estava com quase todo o comércio fechado em decorrência das restrições impostas pela pandemia do coronavírus, as vendas no varejo cresceram 23% em Alagoas.
Nos últimos 12 meses, o setor acumula crescimento de 0,8%.
Quando observado o comércio varejista ampliado, que integra também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a variação foi de -0,8% no mês de abril. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 39,6%.
Desempenho do comércio varejista no Brasil
Vendas cresceram 1,8% em abril na comparação com março, mostra IBGE
As vendas do comércio varejista cresceram 1,8% em abril, na comparação com março. Essa foi a maior alta para um mês de abril em 21 anos, mesmo em meio às restrições ainda impostas pelas medidas de combate ao coronavírus.
Na comparação com abril do ano passado, a alta foi de 23,8% – a segunda taxa positiva consecutiva.
Segundo o IBGE, com o resultado de abril o varejo ficou 1% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula crescimento de 4,7% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses.
O resultado veio bem acima do esperado pelo mercado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanços de 0,1% na comparação mensal e de 19,8% sobre um ano antes.
Das 8 atividades pesquisadas, 7 tiveram aumento nas vendas na passagem de março para abril. A maior alta foi em móveis e eletrodomésticos (24,8%), seguida de tecidos, vestuário e calçados, de 13,8%. Segundo o IBGE, a pandemia tem provocado mudanças na estrutura de consumo das famílias e no calendário de promoções do comércio.
Veja o desempenho de cada um dos segmentos em abril:
Combustíveis e lubrificantes: 3,4%
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -1,7%
Tecidos, vestuário e calçados: 13,8%
Móveis e eletrodomésticos: 24,8%
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,9%
Livros, jornais, revistas e papelaria: 3,8%
Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 10,2%
Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 6,7%
Veículos, motos, partes e peças: 20,3% (varejo ampliado)
Material de construção: 10,4% (varejo ampliado)
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