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Defesa Civil de Maceió inclui novas áreas de Bebedouro no mapa de ações prioritárias

Por Naldo Cerqueira em 04/05/2021 às 14:31:20
Flexal de baixo, Flexal de cima e parte da Rua Marquês de Abrantes agora fazem parte da região de monitoramento constante e recomendando para realocação. 'População ilhada', diz diretor do órgão. Defesa Civil inclui áreas do bairro Bebedouro em Mapa de Ações Prioritárias, em Maceió

Ascom/Defesa Civil Municipal

A Defesa Civil de Maceió anunciou nesta terça-feira (4) que novas áreas do Flexal de Baixo, Flexal de Cima e parte da Rua Marquês de Abrantes, em Bebedouro, Maceió, foram incluídas no Mapa de Ações Prioritárias, com monitoramento constante e recomendação para realocação.

Moradores destas regiões vinham cobrando a inclusão, alegando que também foram afetados pelo afundamento do solo causado pela extração de sal-gema na região.

O que se sabe sobre as rachaduras

De acordo com o diretor social e coordenador do estudo socioeconômico da Defesa Civil, Eugênio Dantas, o estudo geológico aponta que estas áreas de Bebedouro não foram atingidas diretamente pelas rachaduras resultantes da extração do sal-gema, mas estão sofrendo os efeitos colaterais da desocupação de imóveis, como perda do comércio, equipamentos públicos e força econômica.

“Essas populações começam a passar por um processo de ilhamento socioeconômico, vão perdendo a vida social, as igrejas, vão perdendo a força econômica. A população [que fica próximo às ruas afetadas pelas rachaduras] fica ilhada, isso causa uma afetação diferenciada porque essas comunidades não sofrem com as residências, mas a economia na região perde força. Neste momento, estamos vendo que essas populações precisam ser incluídas no mapa”, disse o diretor social Eugênio Dantas.

O anúncio foi feito na solenidade de abertura do centro de atendimento a famílias afetadas pelas rachaduras e instabilidade do solo.

Ainda segundo Dantas, o próximo passo será o debate da inclusão das áreas com as instituições envolvidas, Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e Prefeitura de Maceió. As novas ações serão divulgadas gradativamente pelo município.

O agravamento da instabilidade no solo começou em 2018, com um tremor de terra e surgimento de rachaduras no bairro do Pinheiro. A partir daí, o problema se espalhou e atingiu os bairros vizinhos, Mutange, Bebedouro e Bom Parto.

Protesto é realizado por moradores de Bebedouro

Moradores do Bebedouro protestam por resolução de problemas causados no solo pela Braskem

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Fonte: G1AL

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