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Com passagem pelo Santos, japonês de 53 anos renova contrato com o Yokohama

Por Naldo Cerqueira em 12/01/2021 às 15:23:57

O veterano atacante japonês Kazuyoshi Miura, que completa 54 anos em fevereiro, renovou seu contrato com o Yokohama FC nesta segunda-feira, o que o mantém como o jogador profissional de futebol mais velho do mundo.

Miura, mais conhecido pelo apelido de "King Kazu" (Rei Kazu) por seu estilo vibrante em campo, vai disputar sua 36ª temporada como jogador profissional este ano.

"Senti a alegria de jogar futebol em um momento em que o mundo enfrentava uma situação difícil devido ao novo coronavírus", disse ele em um comunicado.

"Pessoalmente, não foi uma época satisfatória, mas a minha ambição e entusiasmo pelo futebol aumentam", acrescenta.

"Vou trabalhar duro todos os dias, com o objetivo de contribuir para a vitória do time nesta temporada, disputando o máximo de jogos possível", disse o atleta nascido em Shizuoka.

Kazu disputou quatro jogos pelo seu clube no ano passado, tornando-se o jogador mais velho da história da Primeira Divisão Japonesa (J-League), com 53 anos e 9 meses.

O veterano, que joga pelo Yokohama FC desde 2005, bate regularmente recordes relacionados à idade. Em 2017, por exemplo, ele se tornou o jogador mais velho a marcar em uma partida profissional, superando a lenda inglesa Stanley Matthews, que ganhou a Bola de Ouro em 1956.

Em setembro do ano passado, ele também se tornou o jogador mais velho a começar um jogo da Primeira Divisão e tem ambições de não pendurar as chuteiras antes de completar 60 anos.

Revelado no Brasil aos 15 anos, Kazu estreou profissionalmente pelo Santos em 1986, antes de jogar por outros clubes brasileiros, incluindo o Palmeiras e o Coritiba.

Depois de retornar ao Japão em 1990 com o Yomiuri SC, que mais tarde se tornou o Verdy Kawasaki, ele conquistou quatro títulos do campeonato de 1991 a 1994. Na temporada seguinte, ele foi emprestado ao Genoa.

Apesar dos 55 gols em 89 partidas pela seleção japonesa, entre 1990 e 2000, Kazu não foi convocado para a Copa do Mundo de 1998 na França, devido a um conflito com o treinador. A maior decepção de sua longa carreira.

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