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Depois do Google, Apple e Amazon também suspendem aplicativo Parler

Rede social, usada por muitos apoiadores de Trump, é acusada de não tomar medidas contra posts que incitam violência. Empresas pedem plano de moderação do [...]

Por Naldo Cerqueira em 10/01/2021 às 08:20:45
Rede social, usada por muitos apoiadores de Trump, é acusada de não tomar medidas contra posts que incitam violência. Empresas pedem plano de moderação do conteúdo. Imagem mostra aplicativo e página da rede social Parler

Olivier Douliery/AFP

A Apple e a Amazon anunciaram neste sábado (9) que suspenderam de suas lojas virtuais e de seus serviços de hospedagem o aplicativo Parler, muito usado por apoiadores do presidente Donald Trump. Na sexta-feira (8), o Google já havia tomado decisão semelhante.

As empresas alegam que a rede social não tomou medidas adequadas para evitar a disseminação de postagens incitando a violência depois da invasão ao Congresso dos Estados Unidos que deixou 5 mortos.

"Suspendemos a Parler na App Store até que eles resolvam esses problemas", disse a Apple em um comunicado. A Apple deu 24 horas para a rede social apresentar um plano de moderação detalhado.

O presidente-executivo da Parler, John Matze, atacou a Apple, dizendo que a fabricante do iPhone estava banindo o serviço até que desistisse da liberdade de expressão e instituísse "políticas amplas e invasivas como Twitter e Facebook".

A Amazon suspendeu Parler de sua unidade Amazon Web Services (AWS), por violar os termos de serviço da AWS ao falhar em lidar de forma eficaz com um aumento constante de conteúdo violento no serviço de rede social, informou o BuzzFeed News.

A AWS planeja suspender a conta de Parler a partir de domingo, às 23h59.

Na sexta-feira (8), o Google disse que a Parler tem de demonstrar moderação de conteúdo "robusta" se quiser voltar à loja.

Também na sexta-feira (8), o Twitter suspendeu permanentemente a conta de Donald Trump na rede social com a alegação de que os posts recentes do presidente incitavam a violência.

Twitter cita 'risco de mais incitação à violência' ao tirar conta de Trump do ar

Fonte: G1

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