loteria

Secretário rebate Pfizer e diz que não pode "levar empresa pelo braço" para pedido na Anvisa

Segundo ele, a pasta vai tentar conversar com o laboratório sobre eventuais dificuldades. A posição da empresa nesta segunda ocorreu horas após o presidente Jair [...]

Por Naldo Cerqueira em 30/12/2020 às 08:57:27

Segundo ele, a pasta vai tentar conversar com o laboratório sobre eventuais dificuldades.

A posição da empresa nesta segunda ocorreu horas após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em meio a críticas pelo atraso no início da vacinação, questionar laboratórios que desenvolvem imunizantes e dizer que eles deveriam estar interessados em vender os produtos para o país.

Na nota, a Pfizer informou ainda que a falta de um acordo definitivo com o Ministério da Saúde dificulta o pedido à Anvisa, já que o critério de uso emergencial exigiria “detalhes do quantitativo de doses e cronograma que será utilizado no país”.

Questionado, Franco rebateu. “A própria Pfizer já nos informou sobre a possibilidade de fornecer 2 milhões de doses para o primeiro trimestre, e basicamente seriam essas doses que iríamos inserir em uma autorização para uso emergencial”, disse. “Não nos opomos a qualquer diálogo com a Pfizer. Temos pressa em conseguir o imunizante e não temos criado nenhuma dificuldade.”

O secretário, no entanto, voltou a dizer que um contrato com a empresa e com outros laboratórios só deve ser fechado quando houver aprovação da vacina na Anvisa.
“Não tem como fechar sem autorização da Anvisa. Mas se falta algum dado para ela conseguir isso, ela não nos solicitou, e poderia ter solicitado por telefone até para começar”, disse.

Franco disse ainda que o cancelamento da apresentação de dados da vacina Coronavac pelo Butantan, outro laboratório cujo acordo com o ministério ainda não foi fechado, gerou “frustração” na pasta.

Desde outubro, a vacina é alvo de uma guerra política entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria.

Fonte: Banda B

Comunicar erro

Comentários