Encaminhado à delegacia de Bertioga por tráfico de drogas, Gian passou por uma audiência de custódia no dia seguinte ao crime. Após ele ser ouvido, a juíza expediu o alvará de soltura, determinando a liberdade provisória. Uma vez livre, Fraga decidiu pegar um carro em companhia da enteada, Agatha, e se envolveu em um acidente que causou um traumatismo craniano na menina.

Em depoimento às autoridades, a mãe da vítima relatou que estava tomando banho quando o marido falou que iria sair com o carro de um amigo e que levaria Agatha. Segundo ela, o companheiro retornou ao imóvel comentando que teria batido o veículo contra um poste e que sua filha estava bem e havia pegado no sono.

Ao ver a filha desacordada, a mãe foi ao hospital na companhia de Gian. No local, o casal discutiu e Fraga não foi mais encontrado. A garota chegou ao Hospital Santo Amaro em estado gravíssimo e com politraumatismo e, depois de 12 dias internada, acabou falecendo.

Para o G1, a Polícia Militar informou que o homem não é considerado foragido, pois foi solto em audiência de custódia e não houve flagrante do acidente. Mesmo com essa informação, a mãe de Agatha realizou o boletim de ocorrência.

A organização ainda comentou que a Polícia Civil deve abrir um inquérito policial para solicitar a prisão preventiva de Gian.