Cléa Fernanda Máximo da Silva é acusada de assinar, ocultar e viver com o corpo do companheiro por mais de um mês. Crime ocorreu em setembro de 2018. Advogado italiano foi morto na casa em que morava com a namorada em Maceió
Reprodução/ TV Gazeta
Nesta quarta-feira (15), vai ser realizado o julgamento da alagoana Cléa Fernanda Máximo da Silva, que confessou ter matado o namorado, o advogado italiano Carlo Ciccheli, 48 anos, em setembro de 2018 e ter ocultado o corpo dele por mais de um mês na casa em que moravam no bairro da Ponta Grossa, em Maceió.
No dia 5 de novembro de 2018, Cléa Fernanda procurou a polícia para confessar que havia assassinado o namorado. Nesse mesmo dia, a polícia encontrou o corpo do italiano na casa em que o casal morava. A família do advogado não tinha notícias dele há quase dois meses.
Cléa Fernanda disse em depoimento que era constantemente agredida e que havia cometido o assassinato no dia 26 de setembro daquele ano, em um ritual de magia do qual era obrigada a participar. Ela também disse que não premeditou o crime, mas aproveitou a oportunidade para matar o namorado porque sofria constante violência física e psicológica.
Já segundo a acusação, a motivação do crime teria sido questões financeiras, uma vez que o casal iniciou a vida no Brasil morando em hotéis de nível elevado e foram caindo financeiramente.
Segundo o Tribunal de Justiça de Alagoas, (TJ-AL), Cléa Fernanda vai ser julgado pelo Tribunal do Júri, conduzido pelo juiz Felipe Munguba, no Fórum da Capital, às 9h. Ela está presa desde que confessou o crime.
Italiano foi assassinado pela namorada em Maceió em 2018
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