Jairo Miranda dos Santos, proprietário do Hospital Veterinário do Trabalho, está livre do monitoramento eletrônico, mas, segundo a decisão, não pode exercer a profissão de médico veterinário. Jairo Miranda, dono de clinica em Maceió, foi proibido de exercer a medicina veterinária
Reprodução/ TV Gazeta
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) determinou a retirada da tornozeleira eletrônica de Jairo Miranda dos Santos, dono do Hospital Veterinário do Trabalhador (HVT), indiciado após denúncias de maus-tratos e negligência que provocaram a morte de animais na clínica. A decisão foi publicada nessa terça-feira (7).
O réu foi preso, mas, logo depois, foi liberado para responder o processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares.
Segundo a decisão judicial, Jairo Miranda está livre da tornozeleira, mas não pode exercer a profissão de médico veterinário.
“O réu tem apresentado uma conduta colaborativa com o andamento do processo e não apresenta periculosidade que justifique a continuação desta medida. Por outro lado, conforme entendeu o Ministério Público, deve ser mantida a proibição do exercício da profissão de médico veterinário, justamente porque esta teria propiciado a prática dos supostos crimes”, disse o juiz Rodolfo Osório Gatto Herrmann.
O g1 tenta contato com a defesa do réu.
Ainda segundo o juiz, a defesa de Jairo Miranda formulou um pedido de revogação da medida cautelar de monitoramento eletrônico, justificando que a medida é grave e que só deve ser cumprida em casos extremos.
Hospital Veterinário do Trabalhador (HVT), em Maceió, Alagoas, foi denunciado por mortes de animais
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Donos de clínica veterinária em Maceió são presos após denúncias de maus tratos a animais
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