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Viúva e filha de sargento morto baleado pela PM-AL durante surto prestam depoimento à Polícia Civil

Por Naldo Cerqueira em 14/10/2021 às 17:19:38
Inquérito foi aberto para investigar o caso. Alessandro Oleszko tinha 45 anos e integrava a PM-AL desde 2006. Sargento da PM Alessandro Olesko foi baleado em casa na segunda-feira; ele chegou a ser internado no HGE, mas não resistiu

Arquivo pessoal

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso do sargento da Polícia Militar, Alessandro Olerzko, que foi morto por colegas de farda após um surto em Satuba. A viúva, que também é policial militar, e a filha mais velha dele foram ouvidas nesta quinta-feira (14), na delegacia da cidade.

A delegada Fabiana Leão está coordenando as investigações. Por meio da assessoria da Polícia Civil, a delegada informou que ainda não vai divulgar informações sobre o andamento do inquérito.

A filha do sargento, Karoline Oleszko questionou a condutora da Polícia Militar de Alagoas para lidar com um integrante que sofria com problemas psiquiátricos (confira no vídeo abaixo a entrevista da filha).

Filha de sargento baleado e morto por colegas de farda questiona ação policial

Karoline Oleszko contou que o pai não estava bem psicologicamente e que, no domingo (10), atirou contra a casa do ex-marido dela. A filha mais velha de Oleszko disse que o ex a perseguia há bastante tempo, e que, o pai dela, abalado pela situação, queria protegê-la e agiu por impulso, atirando contra a casa do ex-genro.

O sargento foi baleado por colegas da PM, que foram buscá-lo em casa a mando da Corregedoria da Polícia. Segundo a PM, Alessandro Oleszko estava em surto, ameaçou os policiais com arma branca e precisou levar um tiro na perna para ser contido. Ele chegou a ser levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu.

Alessandro Oleszko nasceu no Rio Grande do Sul, mas morava há mais de 20 anos em Alagoas. Ele integrava a PM-AL há 15 anos. No dia em que foi morto, estava afastado para tratamento psiquiátrico e psicológico. Dias antes de ser morto, ele gravou vídeos dizendo que estava sendo perseguido.

Oleszko tinha três filhas e dois netos do primeiro casamento e um casal de filhos do segundo matrimônio.

Sargento Alessandro Olesko gravou vídeo dias antes de morrer alegando perseguição

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